Os diretores do SINTSERP estiveram reunidos na última terça (24) com a secretária de Educação de Parnamirim, Vandilma Oliveira, quando na oportunidade falaram sobre temas pertinentes à luta dos trabalhadores da educação.
Os principais pontos debatidos durante a conversa foram:
O reajuste de 12,36% previsto para o próximo ano (2016) e as perdas salariais de 18,32%. Também foi cobrado mais uma vez pela direção do SINTSERP o pagamento dos 6% restantes do reajuste deste ano para serem pagos até dezembro já que (segundo os dados reais elencados pelo sindicato nos Portais da Transparência e DIEESE) há plenas condições da Prefeitura quitar sua dívida junto aos educadores.
Apesar da tentativa em vão da secretária tentar construir a imagem de uma Parnamirim que está passando por crise financeira, nossa direção desmontou esse discurso. Com as planilhas reais da arrecadação do município em mãos, o SINTSERP se mostrou bem informado sobre o recolhimento de impostos, o repasse de verbas, as despesas e os gastos da Prefeitura. Com relação ao reajuste anual de 12.36%, a direção do sindicato informou que caso o reajuste não seja concedido em janeiro de 2016 há uma grande probabilidade do ano letivo ser iniciado com uma greve dos educadores.
Outro tema cobrado foi a homologação do último concurso para professor e agente administrativo em Parnamirim. O SINTSERP foi informado que a lista oficial será publicada no Diário Oficial do Município (DOM) até sexta (27) e sua homologação será divulgada em até três dias úteis após a publicação da lista, portanto na próxima semana.
A criação e instalação do Fórum Municipal de Educação também foi discutido em reunião. A iniciativa consiste na formação de uma comissão permanente que tem como objetivo acompanhar a execução do Plano Municipal de Educação. Segundo Vandilma, a criação do Fórum será publicada na próxima semana no DOM.
Nossa direção ainda falou sobre os problemas que vem ocorrendo no pagamento da carga horária suplementar. O SINTSERP reafirmou que não aceitará de forma alguma dias de pagamento ou valores diferenciados sob pena de paralisação das atividades dessa jornada.
Outra demanda da categoria (que foi levantada durante a última assembleia) diz respeito as dedetizações realizadas nas escolas. De acordo com os servidores o procedimento (que envolve produtos altamente nocivos à saúde) tem sido feito sem que os servidores sejam informados e sem tomar os devidos cuidados para sua aplicação. A secretária se comprometeu a resolver esse problema.
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