É com muita satisfação que postamos aqui o comentário do nosso companheiro Sadraque Micael sobre a audiência pública realizada na câmara com a presença massiva da categoria, em que ele demonstra a indignação que tomou conta dos presentes e denuncia mais esse "papelão" feito pelos vereadores. Aproveitamos a oportunidade para lembrar do novo "encontro" com os vereadores no ato que faremos nesta segunda-feira a partir da 16 horas bem como a necessidade de estarmos todos na terça-feira também em vigília. Parabenizamos o companheiro Sadraque ao mesmo tempo em que convidamos os demais colegas a participarem deste espaço com suas contribuições. Abraços!
A audiência pública, realizada ontem na câmara, comprovou mais uma vez o que todos já sabem: a completa falta de compromisso do poder legislativo e executivo de Parnamirim com a educação. Francamente, a ausência em massa dos nobres vereadores e da secretária de educação numa audiência pública que pretendia discutir a greve dos professores é extremamente grave e não pode ser encarada com naturalidade. Revela também a aliança nociva entre executivo e legislativo: a própria vereadora Kátia Pires deixou muito claro que a única opção que os vereadores têm é a aprovação do projeto de incorporação da regência. Como se os vereadores fossem institucionalmente proibidos de vetar um projeto elaborado pelo executivo. A câmara está entregando – em troca de um conjunto de acordos e alianças, que não vou precisar repetir – a prerrogativa de legislar ao senhor prefeito. A vereadora Walkíria chegou a afirmar categoricamente que os dados das contas públicas de Parnamirim, que o sindicato tem em mãos, nunca vão coincidir com os dados apresentados pela Prefeitura. Ora, a vereadora desconhece que os dados do sindicato são os dados OFICIAIS DO MUNICÍPIO construídos pela própria Prefeitura? Como assim não coincidem?????? Nenhuma das duas vereadoras respondeu quando um colega nosso expôs claramente que a aprovação do projeto de Mauricio implica num rebaixamento de salário, configurando um ato inconstitucional, e que se assim proceder, os legisladores do município de Parnamirim terão que se justificar perante o Supremo Tribunal Federal que já deixou muito bem explicado que PISO É SALÁRIO BASE e que as gratificações não podem ser incorporadas para que se chegue ao valor fixado. Outra coisa também ficou muito clara: obviamente a ausência dos representantes do legislativo e do executivo mostra um gravíssimo desrespeito ao cidadão. Uma postura altamente antidemocrática e difícil de engolir tendo em vista vivermos numa democracia representativa. Não obstante, esse fato também revela um poder que está presente em nós – e que ainda precisamos ter mais clareza dele – capaz de incomodar profundamente os operadores da máquina pública. A ausência de ontem revela o temor que os faltosos têm em nos enfrentar. Preferiram fugir em vez de nos encarar, porque eles sabem que não têm argumentos racionais que justifiquem esse descalabro. Desse modo, precisamos ir ao encontro deles.
Excelente comentário!!!
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