De 23 a 25 de abril, a CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação e seus sindicatos filiados realizam uma greve nacional para debater com a categoria e a sociedade brasileira a importância da valorização dos/as trabalhadores/as em educação para a conquista do direito à educação de qualidade.
Nesta quarta-feira, 24, será realizado um ato público em defesa da educação às 11 horas, no salão da taquigrafia da Câmara dos Deputados (entrada do anexo II). Devem participar do ato cerca de 1000 pessoas. Simultaneamente, haverá manifestações organizadas pelos sindicatos filiados à Confederação, nas câmaras de vereadores e assembleias legislativas de todo o país.
Estão marcadas para hoje audiências com os presidentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, Renan Calheiros e Henrique Eduardo Alves, respectivamente; com o secretário executivo do MEC; Henrique Paim, com o líder do PT no Senado, senador Wellington Dias; com o líder do PT na Câmara, deputado José Guimarães e com o relator do Plano Nacional de Educação, senador José Pimentel.
22 estados aderiram oficialmente à greve. São eles: Acre, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Os demais, a exemplo do Distrito Federal, já realizaram ações em 2013 e apoiam formalmente a greve nacional convocada pela CNTE.
Outras reivindicações da greve:
• Regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho, imprescindível para estabelecer a Negociação Coletiva no Serviço Público.
• Aprovação do Plano Nacional de Educação.
• Aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional.
• Destinação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, ideia defendida também pela presidenta Dilma e pelo ministro Aloizio Mercadante.
• Definição de diretrizes nacionais de carreira para os profissionais da educação básica
Em março, a CNTE lançou a campanha "Educação Pública, Eu Apoio" – www.educacaoeuapoio.com.br – que quer conscientizar e mobilizar a população para a importância e a necessidade de se conquistar os objetivos descritos acima e valorizar a educação pública, que concentra 86% das matrículas escolares no Brasil.
O pagamento do valor da remuneração instaurado pela Lei Nacional do Piso do Magistério ainda não é respeitado por 08 estados brasileiros e outros 14 estados não cumprem integralmente a lei, o que inclui a hora-atividade, que deve representar no mínimo 1/3 da jornada de trabalho do professor.
A greve nacional é parte fundamental da luta pela urgente valorização e reconhecimento dos educadores e profissionais da educação no Brasil.
Fonte: CNTE
Fonte: CNTE

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