Foi um dia de dar gosto aos olhos. Aqui fica o registro da presença de centenas de companheiros na assembleia da educação. A assembleia mostrou o papel que a direção do Sintserp vem realizando ao retomar a força dos servidores para combater a política de desrespeito aos professores e agentes educacionais.
A falta de compromisso do Prefeito Maurício Marques com a Educação, ficou demonstrado através de sua representante legal - a secretária de Educação - durante seu pronunciamento na abertura da Semana Pedagógica, quando afirmou que seria pago o reajuste salarial e o retroativo no fim de março deste ano, já que não deixou claro se seria os 10% conforme foi aprovado na Câmara de Vereadores para o orçamento deste ano e que mesmo assim não foi cumprido.
Além da luta que está ocorrendo pelo direito ao 1/3 da carga horária da Lei do Piso, sendo realizada por pressão da categoria, a assembléia registrou que, em mais ou menos 40 escolas, os professores estão por via da luta garantindo este direito e que apesar de ser lei, os trabalhadores estão enfrentando uma resistência na compreensão e interpretação da categoria e na falta de respeito do Prefeito que tem feito um "jogo de empurra".
Como ação contrária ao servidor e ao sindicato, a secretária municipal de educação enviou uma circular tentando coibir o direito, o que na real reafirma o desespero da prefeitura devido a inciativa do Sintserp em primeiro formular um requerimento informando a lei e a orientação junto à categoria para melhor proceder a concretização do direito. Isto não bastou para a prefeitura e por isso, o Sintserp acionou a justiça, ficando claro que a circular que a secretária enviou às escolas não tem nenhum efeito jurídico, a não ser ditatorial e que busca confundir a confiança nos direitos da categoria indo de encontro à recomendação do Ministério Público, que estabeleceu uma orientação à secretária: o cumprimento da Lei do Piso, em especifico o direito ao 1/3 da carga horária do magistério para atividades extra-classe.
Com ampla maioria a assembléia aprovou os encaminhamentos abaixo descritos mostrando a coesa compreensão e a unidade de classe que os trabalhadores em educação de Parnamirim vem mostrando.
- Cobrar reajuste imediato do piso com efeito retroativo dos meses de janeiro, fevereiro, março e abril de 2013;
- Cobrar implementação imediata da carga horária de 1/3;
- Elaborar lista de problemas que impedem o funcionamento das escolas;
- Chamar a lista dos concursados e um novo concurso público para as disciplinas que exauriram;
- Realizar Parada para um planejamento no dia 9 de abril;
- Realizar Assembléia no próximo dia 17 de abril para preparar a Parada Nacional;
- Realizar ampla mobilização para a Parada Nacional dos dias 23,24 e 25 de abril;
- Marcar uma Assembléia para o turno noturno;
- Continuar com as paradas semanais;
- Cobrar concurso público para os Agentes Educacionais;

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