A Assembleia Única da Educação, ocorrida ontem (5) em virtude da Paralisação Nacional reuniu servidores na Praça Paz de Deus, no centro de Parnamirim. Os trabalhadores utilizaram o microfone para denunciar publicamente os problemas na educação e segurança do município, bem como o resultado das eleições que acabou renovando o grupo político que se perpetua na Prefeitura há décadas.
A Paralisação Nacional buscou protestar contra o Governo Temer e suas investidas contra a classe trabalhadora. Temas como a PLP 257 que objetiva limitar os Planos de Carreira, a PEC 241 que busca congelar o Piso do Magistério e Gastos por 20 anos, a PL 4567 que quer desvincular o repasse dos royalties do Petróleo para a educação e a saúde e a famigerada "lei da mordaça" que busca cercear a liberdade dos professores são algumas das questões rejeitadas pelos trabalhadores brasileiros. Ainda mais, o ato abordou temas controversos do Governo Temer como o aumento da jornada de trabalho para 12 horas e a idade mínima de 65 anos para aposentadoria. Os servidores ainda refletiram sobre a necessidade de engrossar a luta em defesa do Piso dos professores.
Como deliberação, a direção do sindicato e os trabalhadores optaram por realizar na próxima terça, 11 de outubro, uma agenda de lutas com visitações e atos públicos em defesa da educação e contra a violência nas escolas.
Na terça (11) às 8 horas a direção do SINTSERP irá ao Fórum Tabelião Otávio Gomes de Castro com o objetivo de reunir-se com a juíza Marta Suzi para alertar sobre os malefícios da decisão da magistrada quando indeferiu o pedido da Promotoria de Educação do Município que solicitou a contratação de um auxiliar específico, além do professor, em cada sala de aula que tenha aluno com necessidades especiais. O sindicato convoca os trabalhadores a se fazerem presentes para a realização de um ato em frente ao Fórum.
Tanto o sindicato, quanto a Promotoria de Educação entendem como fundamental a presença de um auxiliar para o melhor aproveitamento da aula e desempenho dos alunos, mas infelizmente a juíza Marta Suzi indeferiu o pedido.
No turno vespertino, a direção do sindicato comparece à Promotoria de Educação de Parnamirim com a intenção de debater junto à responsável, ações que combatam as irregularidades na pasta municipal e a violência que vem assolando a comunidade escolar. A presença dos educadores neste ato é fundamental para a luta por melhorias na educação e pela paz nas escolas.
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