sábado, 7 de maio de 2022

Negociação, mais uma vez, não avança e trabalhadores da educação continuam em estado de greve


Os trabalhadores da educação de Parnamirim realizaram durante toda esta sexta (6) uma parada em todas as escolas do município. Em protesto pelo não reajuste de 33,24% do piso do magistério, a categoria encontra-se em "estado de greve" em virtude de uma ação da Prefeitura que obrigou os trabalhadores a retornarem as salas de aula sob pena de multa diária de R$ 10 mil reais. Insatisfeitos com a falta de diálogo do executivo, os educadores ocuparam a frente da Prefeitura durante a sexta.


Prevista para ocorrer no turno da tarde, a reunião entre direção do SINTSERP e o prefeito Rosano Taveira contou apenas com a presença de assessores. Sob a justificativa de a Prefeitura estar trocando o secretariado, o chefe do executivo não compareceu a reunião enviando em seu lugar o secretário de finanças Giovani Júnior. Participaram da reunião, os diretores do sindicato Vilma, Marcelo, Vânia, Elizangela e Juliana, os professores Francisco Chagas e Francineide, além do procurador geral, Fábio Pinheiro.


Apesar da Prefeitura ter divulgado que iria apresentar uma nova proposta após o quadrimestre (janeiro-abril), o secretário Giovani Júnior chegou a reunião sem novas propostas para o reajuste do piso do magistério. Coube ao secretário apenas informar que as receitas do município estão aumentando, mas que, apenas em junho, sentaria novamente para debater com os trabalhadores sobre o reajuste.


De acordo com Giovani, a prefeitura está arrecadando mas, não pode fazer projeção para o pagamento do reajuste dos trabalhadores. Indagado pela direção do sindicato, o secretário explicou que o balanço do quadrimestre ainda não foi fechado e por isso não poderia ser apresentado durante a reunião.


Segundo o gestor, a prefeitura só conseguirá apresentar novos dados em junho, ficando programada uma nova reunião para o dia 21 de junho. Até lá, trabalhadores e trabalhadoras da educação seguem em estado de greve mobilizando a comunidade escolar e aguardando os desdobramentos da Reclamação Constitucional impetrada pela assessoria jurídica do SINTSERP ao Supremo Tribunal Federal - STF que visa garantir o retorno da greve dos trabalhadores da educação. 




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