Os trabalhadores da educação de Parnamirim realizaram durante toda esta sexta (6) uma parada em todas as escolas do município. Em protesto pelo não reajuste de 33,24% do piso do magistério, a categoria encontra-se em "estado de greve" em virtude de uma ação da Prefeitura que obrigou os trabalhadores a retornarem as salas de aula sob pena de multa diária de R$ 10 mil reais. Insatisfeitos com a falta de diálogo do executivo, os educadores ocuparam a frente da Prefeitura durante a sexta.
Prevista para ocorrer no turno da tarde, a reunião entre direção do SINTSERP e o prefeito Rosano Taveira contou apenas com a presença de assessores. Sob a justificativa de a Prefeitura estar trocando o secretariado, o chefe do executivo não compareceu a reunião enviando em seu lugar o secretário de finanças Giovani Júnior. Participaram da reunião, os diretores do sindicato Vilma, Marcelo, Vânia, Elizangela e Juliana, os professores Francisco Chagas e Francineide, além do procurador geral, Fábio Pinheiro.
Apesar da Prefeitura ter divulgado que iria apresentar uma nova proposta após o quadrimestre (janeiro-abril), o secretário Giovani Júnior chegou a reunião sem novas propostas para o reajuste do piso do magistério. Coube ao secretário apenas informar que as receitas do município estão aumentando, mas que, apenas em junho, sentaria novamente para debater com os trabalhadores sobre o reajuste.
De acordo com Giovani, a prefeitura está arrecadando mas, não pode fazer projeção para o pagamento do reajuste dos trabalhadores. Indagado pela direção do sindicato, o secretário explicou que o balanço do quadrimestre ainda não foi fechado e por isso não poderia ser apresentado durante a reunião.
Segundo o gestor, a prefeitura só conseguirá apresentar novos dados em junho, ficando programada uma nova reunião para o dia 21 de junho. Até lá, trabalhadores e trabalhadoras da educação seguem em estado de greve mobilizando a comunidade escolar e aguardando os desdobramentos da Reclamação Constitucional impetrada pela assessoria jurídica do SINTSERP ao Supremo Tribunal Federal - STF que visa garantir o retorno da greve dos trabalhadores da educação.
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