quinta-feira, 10 de março de 2011

PCCS PARA O MAGISTÉRIO? SOMENTE PARA OS PROFESSORES POR QUÊ?


Todo o servidor público, seja ele municipal estadual ou federal, tem direito ao PCCS (ou PCCR), plano de cargos, carreiras e salários/ remuneração, e a sua esfera administrativa tem por dever, além de compromisso, contemplar os seus servidores com o mesmo. Apesar de o PCCS ser um direito que pertence a todos os funcionários públicos, este já se tornou uma luta cotidiana e enfadonha para as classes do funcionalismo que o perseguem, uma vez que a administração pública em geral, ao cumprir o seu papel na lógica capitalista, foge do PCCS assim como o diabo foge da cruz.

Na semana passada, o diário oficial do município anunciou uma comissão que ficará responsável por analisar o bendito e famigerado PCCS do magistério em Parnamirim. Mesmo sendo de conhecimento público e notório que o prefeito MAU-rício Marques elabora artimanhas para que nenhum direito dos servidores públicos municipais seja garantido, é um grande avanço a criação desta comissão, principalmente ao se pensar que três membros da direção do SINTSERP integrarão a mesma.

Entretanto, este pequeno grande passo não foi executado a toa, pois para que esta ação fosse tomada pela prefeitura foram necessárias duas greves seguidas da educação, as quais os frutos estão sendo colhidos desde o fim do ano passado com a aprovação, regulamentação e execução da lei dos vales transportes e agora com a participação do nosso sindicato na análise do PCCS, proposto pela prefeitura, para os professores.

A pergunta que fica no ar é a seguinte: - Quando haverá um PCCS que contemple os outros funcionários do município? A resposta para esta pergunta é uma incógnita, mas o caminho para chegarmos à resposta é simples: LUTA! Uma vez que com duas greves seguidas na educação, além das greves da maternidade e dos agentes de endemias, já galgamos alguns degraus que antes se mostravam inacessíveis.

A luta é a única forma possível de fazermos com que o prefeito perceba que não estamos requisitando a ele nenhum favor, mas sim um direito nosso e que como tal, para tê-lo, temos que conquistá-lo, pois já citando Zeca Baleiro “nada vem de graça, nem o pão nem a cachaça... quero ser o caçador, ando cansado de ser caça”.

Bruno Oliveira

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