Em Parnamirim sempre foi comum dirigentes sindicais serem hostilizados e muitas vezes impedidos de entrar nas escolas pelos gestores. Prática herdada da gestão coronelista de Delmira que por muitos anos dominou a secretaria de educação do município e doutrinou os gestores como cães de guarda.
Em maio do ano passado, durante a greve, um desses pupilos mostrou as suas garras e agrediu a dirigente sindical Vilma Leão, tentando expulsá-la da escola usando a força.
A diretora de comunicação do SINTSERP, ao deixar a escola Sen. Carlos Alberto de Souza, dirigiu-se ao ITEP onde realizou exame de corpo de delito, registrou ocorrência e entrou com uma ação criminal contra seu agressor, o senhor Francisco Wilcharles.
Enfim, a ação foi julgada no último dia 15/07 no justiça na praça, onde a dirigente sindical aceitou que o minstério público fizesse uma composição obrigando o senhor Wilcharles a pagar R$ 1.000,00 em artigos de primeiras necessidades a uma casa de passagem que atende crianças carentes.
Caso não tivesse aceitado a composição, Vilma Leão poderia prosseguir com a ação para obter do agressor uma indenização, mas ela afirmou ter alcançado o que pretendia: a justiça foi feita e de quebra ainda foi possível ajudar as crianças.
E para os demais ficou a lição. Não se pode criminalizar dirigentes sindicais e ficar impune. Parnamirim, apesar de parecer muitas vezes uma província independente, tem sim que se submeter às leis vigentes deste país.
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