O sindicato esteve ainda em audiência pública na câmara dos vereadores para debater a greve da educação. Como é de praxe, a maioria dos parlamentares não compareceu. Dos doze vereadores que compõem a casa legislativa de Parnamirim, apenas as vereadoras Kátia Pires e Walkíria estiveram presentes. A categoria compareceu de forma massiva reafirmando não arredar pé do movimento, visto que ficou claro que a câmara aprovará, mesmo contrariando a decisão do STF, a incorporação da regência.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
O SINTSERP CONSEGUE COLOCAR O PREFEITO MAURÍCIO MARQUES NO BANCO DOS RÉUS
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Resta saber se administração desse município continuará tratando o ministério público com a mesma arrogância e prepotência com que vem negociando com os trabalhadores da educação, negando o que lhes é de direito e ainda tomando decisões arbitrarias como é a incorporação de um direito adquirido (regência)a um salário abaixo do piso nacional.
ResponderExcluirPrecisamos lutar para que pessoas insensíveis e incompetentes como essas que estão no poder sofram derrota nas urnas, pois talvez seja a única maneira de mostrar que o povo esta atento.
Lutemos,lutemos e lutemos...em número não somos muitos mas somos suficientes para chamar atenção dos nossos companheiros que ainda não entenderam o valor da luta.
A audiência pública, realizada ontem na câmara, comprovou mais uma vez o que todos já sabem: a completa falta de compromisso do poder legislativo e executivo de Parnamirim com a educação. Francamente, a ausência em massa dos nobres vereadores e da secretária de educação numa audiência pública que pretendia discutir a greve dos professores é extremamente grave e não pode ser encarada com naturalidade. Revela também a aliança nociva entre executivo e legislativo: a própria vereadora Kátia Piris deixou muito claro que a única opção que os vereadores têm é a aprovação do projeto de incorporação da regência. Como se os vereadores fossem institucionalmente proibidos de vetar um projeto elaborado pelo executivo. A câmara está entregando – em troca de um conjunto de acordos e alianças, que não vou precisar repetir – a prerrogativa de legislar ao senhor prefeito. A vereadora Walkíria chegou a afirmar categoricamente que os dados das contas públicas de Parnamirim, que o sindicato tem em mãos, nunca vão coincidir com os dados apresentados pela Prefeitura. Ora, a vereadora desconhece que os dados do sindicato são os dados OFICIAIS DO MUNICÍPIO construídos pela própria Prefeitura? Como assim não coincidem?????? Nenhuma das duas vereadoras respondeu quando um colega nosso expôs claramente que a aprovação do projeto de Mauricio implica num rebaixamento de salário, configurando um ato inconstitucional, e que se assim proceder, os legisladores do município de Parnamirim terão que se justificar perante o Supremo Tribunal Federal – que já deixou muito bem explicado que PISO É SALÁRIO BASE e que as gratificações não podem ser incorporadas para que se chegue ao valor fixado. Outra coisa também ficou muito clara: obviamente a ausência dos representantes do legislativo e do executivo mostra um gravíssimo desrespeito ao cidadão, uma postura altamente antidemocrática e difícil de engolir quando temos em vista que estamos vivendo numa democracia representativa. Não obstante, esse fato também revela um poder que está presente em nós – e que ainda precisamos ter mais clareza dele – capaz de incomodar profundamente os operadores da máquina pública. A ausência de ontem revela o temor que os faltosos têm em nos enfrentar. Preferiram fugir em vez de nos encarar, porque eles sabem que não têm argumentos racionais que justifiquem esse descalabro. Desse modo, precisamos ir ao encontro deles.
ResponderExcluirE ainda assim temos colegas que fingem desconhecer essa realidade. Temos que comparecer em massa a essa câmara municipal..
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