Os professores da rede municipal de Parnamirim reuniram-se em assembléia, no último dia 16 para deliberar sobre o Plano de Carreira da categoria já sancionado pelo prefeito Mauricio Marques no dia seguinte (17 de julho).
A categoria entende que o Plano não satisfaz os servidores que tiveram alguns direitos já garantidos, surrupiados pela sua aprovação.
Dentre esses direitos desrespeitados, podemos destacar o veto do prefeito MAUrício à emenda que assegurava 1/3 da jornada extra sala para o planejamento escolar, garantido pela lei federal nº 11.738, popularmente conhecida como Lei do Piso.
A assembleia contou com grande participação da categoria e decidiu encaminhar denúncia ao Ministério Público exigindo o cumprimento da lei, como também, aprovou por unanimidade um indicativo de greve para o próximo dia 1° de agosto.
Alguns professores utilizaram o microfone para denunciar a falta de merenda em várias escolas da rede municipal que deverá ser centralizada na SMEC.
Os professores sentem-se inseguros quanto à perigosa avaliação de desempenho centrada no profissional, como determinaram os coronéis do poder (o prefeito e seus vereadores), visto que o município é uma província onde impera os desmandos e as perseguições políticas típicas dos tempos da ditadura. Com esta investida antidemocrática, ficaram no ar as seguintes perguntas: Quem avaliará? Uma vez avaliado, se for desafeto dos coronéis, será perseguido?
Os trabalhadores da educação sugeriram em asssembleia, após aprovação dos membros da Comissão de Gestão dos PCCS (Alexander Brito e Sandra Barbalho), que os Conselhos Escolares possam intervir nessa avaliação. Houveram também questionamentos acerca do funcionamento do Conselho Municipal de Educação .
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