Os trabalhadores da educação de Parnamirim reuniram-se em assembleia no último dia 25 de novembro na sede do SINTSERP para debater os rumos do embate que tem como principal reivindicação o pagamento do resíduo salarial, de forma integral e até dezembro deste ano. Sem arredar o pé, a categoria definiu que permanecerá em luta contra a última proposta da Prefeitura.
Os servidores deliberaram por uma nova assembleia com ato público no próximo dia 4 de dezembro (quinta-feira) às 9 horas em frente à escola Maria do Céu Fernandes no bairro Santos Reis. As outras propostas acatadas foram a criação de uma Mesa Permanente de negociação e a solicitação de um estudo ao DIEESE sobre a média salarial no nosso estado de outros profissionais com graduação.
A categoria também definiu como fundamental na discussão dos reajustes, buscarmos atingir os valores propostos na meta 17 do PNE. A meta estabelece que o rendimento médio do profissional do magistério com mais de onze anos de escolaridade deve se aproximar do rendimento médio dos demais profissionais com escolaridade equivalente – mas não explicita como se dará essa “aproximação”.
Segundo estudo do MEC (2008), comparando a remuneração de profissionais com ao menos um ano de ensino superior completo (12 ou mais anos de escolaridade), o salário médio para professores da educação básica com nível superior é de R$ 1638,00, enquanto os não-professores, nas mesmas condições, recebiam R$ 2503,00.
Ou seja, o magistério recebia apenas 65,4% do recebido por profissionais de escolaridade equivalente. A emenda da Campanha sugere prazos e especifica uma meta intermediária: o rendimento médio do professor deve chegar a 80% do rendimento médio dos demais profissionais em 2016 e seu rendimento deve ser equiparado em 2020.
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