terça-feira, 8 de março de 2016

Mulher: “Endurecer na luta sempre, perder a ternura, jamais!”*


A condição de subordinação das mulheres no sistema capitalista ainda está em processo de desnaturalização, cujo desdobramento deverá resultar em efetiva emancipação nossa dentro das relações sociais estabelecidas na sociedade.

Por isso é certo que os entraves ideológicos sejam superados, destacando o protagonismo da mulher como instrumento de luta no processo de emancipação e que estará além da autonomia financeira, mas também no engajamento político e de posição no trabalho.

Condição essa que requer a dialogicidade entre os vários saberes, fazeres e poderes de homens e mulheres comprometidos com a Emancipação Humana.

Durante séculos, a mulher, supostamente o sexo frágil, viveu sob o jugo de uma sociedade extremamente machista, onde não tinha sequer o direito de escolher o seu parceiro.

Colocada como ser inferior, mesmo após a revolução feminista que se deu no Brasil e no mundo, a mulher trilhou e continua a trilhar o seu caminho ocupando cada vez mais espaços. Diria que ensinando a compartilhar esses espaços de forma qualitativa, objetiva e sem perder a ternura que é algo peculiar enquanto "Ser".

Por isso e por tudo, o nosso abraço fraterno não só neste dia por ser lembrada como lutadora, mas pela sua bravura e fortaleza de todos os dias.

Parabéns Mulheres!

Verônica Batista é professora da Rede Municipal
de Parnamirim e diretora do SINTSERP
                                         

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