O Sintserp publica nota do professor Edilberto Cleutom Santos e solidariza-se com o educador e seu histórico de conduta em favor da educação do município de Parnamirim. Segue o texto:
Minha carta aberta à flor verdade
A verdade é uma flor rara que se esconde sob a aparência das coisas. Todavia, mesmo escondida, a verdade aflora e se expõe a quem com olhos puros está disposto a vê-la. Há claro os impuros de espírito que preferem ater-se às aparências porque lhe convém, porque dali pode tirar alguma vantagem, ou mesmo por desleixo e incúria com a verdade.
Tive meu nome, Edilberto C Santos, envolvido em uma infâmia com um vereador sem nome da cidade de Parnamirim. Sem nome porque o desconheço em todos os aspectos, desconheço que serviço tenha ele prestado a coisa pública desta cidade, desconheço uma obra ou um gesto de alteridade e de respeito com quem quer que seja. Desconheço-o, porque o conheci pela calúnia e pela infâmia, e, para mim, essas pessoas não têm nome.
O dito cujo inominado esteve na escola onde sou vice-gestor. Abri-lhe as portas da escola e lhe mostrei a verdade, porque nada devo a esta virtude. Abri-lhe e mostrei a escola, como farei tantas vezes ele ou qualquer outro vereador vá à escola, porque entendo ser sua função seja inspecionar a coisa pública. Abri-lhe porque ele me disse interessado em saber as condições da escola para um possível retorno das atividades presenciais. Disse-lhe eu que a partir de 07 de setembro, dia de uma meia verdade chamada independência, os educadores estávamos prontos e dispostos a retornar.
Disse-lhe, e mostrei, que faltava a contrapartida da prefeitura para suprir as deficiências estruturais, como o teto da cozinha caído, a falta de bebedouros e equipamentos do refeitório, a caixa d’água a pedir reparos, a quadra esportiva interditada. Dei a ele elementos para tocar a flor da verdade com justiça.
Todavia, preferiu ele agarrar-se a uma falsa verdade, em vídeo mal editado a difamar quem tem menos poder e talvez lhe doa menos ao calcanhar. Acusa-me sem me conhecer de mentir e de negar à comunidade escolar os seus direitos. Mostrarei a verdade à justiça e deixo a consciência dos que me conhecem pelo nome, pois o tenho e zelo. Como zelo ao público a quem sirvo. Deixo ao vereador sem nome gozar da fama de sua infâmia.
Quem me conhece tocará a flor da verdade.
Edilberto C - Educador Sim
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